Inquietude, dificuldade de concentração, notas baixas na escola, esquecimento. Esses são alguns sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma doença que acomete mais de 330 milhões de pessoas do mundo e 10 milhões somente no Brasil.
Ainda muito se estuda a respeito das possíveis causas do TDAH. Algumas pesquisas sugerem que a doença está relacionada a alterações na região frontal do cérebro – responsável pelo controle do comportamento, capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento – e suas conexões com o resto do cérebro. Essas possíveis alterações estão diretamente relacionadas aos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, que passam informações entre neurônios.
Hoje em dia, de fato, já foram identificados genes relacionados ao transtorno, o que reforça a teoria da causa neurobiológica e não sociocultural como alguns ainda acreditam.
O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado em entrevistas, os sintomas devem ser persistentes e acompanhar o indivíduo nas diversas situações e ambientes em que está inserido. Quando estes sintomas o prejudicam, a necessidade de tratamento é inquestionável, e deve ser iniciado o mais cedo possível. O tratamento precoce evita o acúmulo de prejuízos e problemas ao longo do tempo, possibilita o desenvolvimento de todo o potencial.
Embora não tenha cura, com o tratamento adequado, uma pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade terá uma vida normal.