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Conhecendo o Cérebro II

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Conhecendo o cérebro II

 

Lobo occipital

A principal função da região occipital é processar informações visuais. Essa área possui cerca de 30 sub-regiões, que são ainda mais especializadas em algum aspecto da experiência visual, como no processamento de cores ou formas.

Lobo temporal

Engana-se quem pensa que o lobo temporal é responsável por conceder a noção de tempo ou fornecer uma espécie de relógio biológico. Na verdade, é nessa área que muitas coisas complicadas acontecem. A memória e a percepção, por exemplo, estão intimamente ligadas a essa região.

Entre suas funções, o lobo temporal permite o reconhecimento de objetos e a geração de lembranças de como o indivíduo se sente perante a eles, além de possibilitar a compreensão da linguagem.

Algumas áreas importantes se situam nesse lobo. A amídala, por exemplo, é uma estrutura fortemente ligada às emoções. Enquanto isso, o hipocampo é muito importante na formação das novas memórias. Também há a área de Wernicke, uma das poucas que podem ser mencionadas como especialmente humana, pois diferencia bastante o cérebro humano daquele presente em outros animais. Essa referida área se desenvolveu acentuadamente no cérebro humano e está relacionada principalmente à compreensão da linguagem.

Lobo parietal

O lobo parietal está mais envolvido na capacidade humana de elaborar pensamentos abstratos e no processamento de informações advindo de várias fontes, como músculos, tato, visão e audição. Ao juntar essas informações, essa região permite que se tenha uma noção geral do corpo e do mundo ao seu redor.

Como o lobo parietal é uma área diretamente ligada à noção espacial e temporal, a danificação de algumas de suas partes pode fazer o indivíduo ter a impressão de que está fora de seu próprio corpo, e assim, ele poderá, por exemplo, a perder a consciência de um dos lados de seu corpo ou ter a certeza de que um de seus braços não lhe pertence, mas sim a outra pessoa.

Lobo frontal

O lobo frontal permite realizar ações motoras simples, planejar objetivos, manter informações acessíveis à mente – algo que chamamos de memória de trabalho -, e muitas outras coisas que estão apenas começando a serem compreendidas.

Córtex pré-frontal

O córtex pré-frontal é uma pequena região ainda mais misteriosa presente no interior do lobo frontal. Caso essa área seja danificada, características como personalidade, valores morais, empatia e bom senso do indivíduo podem ser extremamente afetadas. Dessa forma, essa região parece estar envolvida com aspectos muito importantes para nós, o que pouco se sabe é como se dá esse envolvimento.

Um pouco sobre neuroplasticidade

Por muito tempo acreditou-se que conforme envelhecíamos, nossas conexões neurais permaneciam fixas, contudo, hoje já se sabe que o cérebro continua aprendendo ao longo de toda a vida e que ele se modifica na medida em que ocorre o aprendizado. Assim, o ideal é estimularmos nosso cérebro continuamente, fazendo com que ele sempre tenha novos desafios.

Evidentemente nosso cérebro não é feito de plástico, porém, o fato desse órgão poder se reorganizar e criar novos caminhos neurais faz com que ele tenha a plasticidade necessária para conseguir se adaptar à situações muito distintas. Isso significa que o cérebro consegue se rearranjar, algo que depende de fatores de cunho genético, social e ambiental. Todos esses aspectos influenciam na capacidade do cérebro em se tornar mais adaptável à realidade na qual vivemos.

Etapas da vida em que a neuroplasticidade ocorre

neuroplasticidade ocorre em pelo menos três momentos de nossa vida, o primeiro deles quando o cérebro imaturo se organiza pela primeira vez. O segundo quando sofremos algum tipo de lesão cerebral. Nesse contexto, visando compensar as funções perdidas ou maximizar as remanescentes, o cérebro executa novos rearranjos. O terceiro momento acontece quando aprendemos e memorizamos novas funções.

Dessa forma, nosso cérebro está constantemente se reorganizando e se renovando. No caso das lesões cerebrais, ele se reorganiza formando novas conexões neurais, valendo-se de neurônios que ainda estejam intactos.

Quer saber mais? Continue acompanhando minhas postagens!

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