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Como lidar com a seletividade alimentar no autismo

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Você sabe como lidar com a seletividade alimentar no autismo?

A hora da alimentação para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) pode ser um desafio.

Primeiramente, é importante saber que a seletividade alimentar não é característica apenas de crianças com autismo.

Todavia, ele costuma ser muito mais forte em crianças dentro do TEA.

Além disso, sabemos da importância de uma alimentação rica em nutrientes e vitaminas para o crescimento saudável de uma criança.

Por isso, a seletividade alimentar pode ser um problema de longo prazo se ignorada.

Como a seletividade alimentar se manifesta no autismo

Assim, existe um alto número de indivíduos (67% das pessoas com TEA, de acordo com uma pesquisa da University of Massachusetts Medical School realizada em 2010) que têm o que chamamos de seletividade alimentar.

O que é a seletividade alimentar?

É a interferência de estímulos sensoriais e comportamentos repetitivos e restritivos comuns ao TEA que fazem com que a criança autista se restrinja a comer apenas determinados alimentos.

A sensibilidade sensorial se relaciona com a reação exagerada da criança autista ao toque.

Isso faz com que ela rejeite determinados alimentos por sua textura, aparência, sabor, cheiro ou temperatura.

Assim, algumas crianças têm esse tipo de comportamento relacionado às cores dos alimentos. Elas preferem alimentos amarelos e evitam os de cor verde, por exemplo. 

Todavia, outro fator que influencia na alimentação da criança com TEA são os comportamentos repetitivos e restritivos, que podem fazer com que ela perca o interesse em se alimentar.

Outros problemas relacionados ao TEA que levam à seletividade alimentar

Além dos que já falamos, ainda existem dois fatores que podem ser problemáticos e motivo de seletividade alimentar para a criança autista. São eles:

  • Músculo motor oral subdesenvolvido: crianças com forte seletividade alimentar comem quase exclusivamente alimentos moles à medida que crescem. Como resultado, eles não podem desenvolver os músculos necessários para mastigar alimentos mais duros, como carnes;
  • Horário padrão e comportamento à mesa: muitos pais ficam frustrados ao tentar fazer com que seu filho se sente à mesa o tempo suficiente para terminar uma refeição. Porém, aqui é necessário entender que a alimentação pode não ser confortável para a criança.

Como lidar com a seletividade alimentar no autismo

Algumas dicas são:

  • Criar ambientes adequados para as experiências alimentares;
  • Estimular a criança a experimentar novos alimentos, respeitando seus limites;
  • Oferecer alimentos variados, preparados de várias maneiras;
  • Colocar pedaços pequenos de alimentos diferentes junto com alimentos que a criança já esteja habituada a comer.

Assim, o acompanhamento profissional e especializado é fundamental.

Terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, especialistas em alimentação e integração sensorial são capazes de ajudar os pais e crianças nessa jornada.

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