A eficácia deste treinamento está evidenciada por muitas pesquisas científicas, que indicam que o treinamento cerebral estimula mudanças progressivas e estáveis em nossa atividade cerebral.
A vantagem da terapia de neurofeedback é que ela é minimamente invasiva, indolor, e não possui praticamente nenhum efeito colateral. Ao contrário dos remédios, a terapia neurofeedback não afeta o organismo como um todo, tampouco cria qualquer dependência química, permite que o médico avalie, caso a caso, e possa personalizar o tratamento, de acordo com a necessidade individual do paciente. A maioria dos tratamentos atuais em saúde mental, particularmente em remédio, ainda são no estilo padrão – one-size-fits-all, ou seja, um padrão para todos, sendo as diferenças individuais muitas vezes ignoradas, embora nem todos os pacientes tenham a mesma causa subjacente para os seus sintomas.
Da mesma forma, é importante salientar que nem todas as condições neuropsiquiatricas poderão ser tratadas dessa forma; a resposta pode variar de pessoa para pessoa, em alguns casos será necessário recorrer também aos medicamentos que devem ser avaliados pelo médico neurologista.
Também deve-se destacar a necessidade de um tratamento consistente. O paciente sentirá melhoras logo após a primeira sessão, mas para ter resultados ao longo prazo, é necessário estabilizar os novos padrões treinados. Lembre-se que o seu cérebro, durante anos da sua vida, aprendeu certos padrões. Modificá-los exige treinamento, esforço e tempo.
Sua finalidade é que após o tratamento, as pessoas aprenderão a forma de treinar seu cérebro naturalmente, sem medicamentos. Os ganhos obtidos no tratamento com o computador e eletrodos permanecem mesmo sem ter que usar os eletrodos e computador no futuro.